Entidades empresariais debatem momento da economia do país e do estado

Foto: Crédito: Sérgio Gonzalez/Divulgação

A Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande Sul (Federasul) reuniu esta quarta-feira, 5, durante reunião-almoço Tá Na Mesa, lideranças empresariais para debater desafios e estratégias necessárias para o crescimento econômico do Estado e do País. Conforme o presidente da entidade, Rodrigo Sousa Costa, o futuro do estado está ligado à conectividade com o mundo, contemplando investimento em aeroporto, ferrovia, hidrovia e rodovia, e essa construção depende de recursos públicos.

Entretanto, a Black Friday e o Natal estão animando o comércio gaúcho pois o ano de 2025 segue representando desafios para o segmento, que precisou lidar com o tarifaço imposto pelos Estados Unidos em agosto, altas taxas de imposto e adversidades climáticas. “O que nós temos hoje, como varejo para o Rio Grande do Sul, são várias dificuldades. Algumas são nacionais, estão ligadas a uma nova reforma tributária que já começa a acontecer agora em 2026. mas nós vemos no interior do Rio Grande do Sul, o que está acontecendo também, é uma questão que nós passamos de fragilização desde as enchentes, que ainda não terminou” afirma o presidente da Federação Varejista do Rio Grande do Sul, Ivonei Pioner.

Para o presidente da Federação Gaúcha do Varejo (FGV), Vilson Noer, a Black Friday promete aquecer o setor. “É uma oportunidade que temos em um ano difícil, num ano complicado, o que permite que o varejo tente se recuperar um pouco dos últimos meses que tem sido bem difícil” ressalta o dirigente.

Já para o setor de supermercados, o excesso de impostos também é um obstáculo para o desempenho do segmento. Conforme o presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (AGAS), Lindonor Peruzzo Junior, é estimada uma recuperação no desempenho das lojas no final do ano. “O setor vem enfrentando uma dificuldade de vendas do Dia das Mães para cá. As vendas mudaram dentro do Estado, nós temos muitas dificuldades, como a questão das bets, da liberação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que está tirando dinheiro da população. Mas Natal é Natal, e o pensamento é que vamos ter um crescimento de vendas de 5%, é isso que estamos planejando para esse final de ano”, afirma.

No caso das empresas de transporte, é um momento de acompanhar o resultado do varejo. Delmar Albarello, presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga e Logística no Estado do Rio Grande do Sul (SETCERGS) destaca a diferença entre diferentes setores, mesmo dentro da área de logística e transporte. “Alguns segmentos cresceram, mas na média geral está todo mundo sofrendo bastante” afirma.

“Os impostos muito elevados, que estão sendo aplicados aos nossos colegas. Que o e-commerce, por exemplo, que não tem volta, é tendência, mas ele tem uma distribuição porque ele não paga impostos, porque ele usa Uber, e esses caras não emitem documento, eles não têm CNPJ, e nós temos que emitir, então ele arranca 30%, 40% na frente, isso está matando, além de matar a lojinha, que é nosso cliente, ele deixa disso, mata o transportador tradicional, o que paga impostos”, conclui.

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